terça-feira, 17 de abril de 2012

DIA DO DOENTE HEMOFÍLICO

Sabem que é no dia 17 de Abril que se assinala o Dia do Doente Hemofílico?
A equipa do Projeto mais Saúde compilou uma série de informação que vos vai dar a conhecer melhor esta doença. Vamos lá aprender mais!!!!!!  Hemofilia
É um distúrbio hereditário que se origina de um defeito da coagulação sanguínea, provocando sangramento. Depois de uma lesão, o corpo depende da coagulação para parar o sangramento. A coagulação normal previne as equimoses (manchas roxas) e o sangramento dentro dos músculos e articulações, que poderiam ser o resultado de pequenas lesões em consequência das atividades da vida diária. Isso depende de elementos do sangue que são chamados fatores de coagulação. Se um desses fatores não estiver presente em quantidade suficiente, pode acontecer um sangramento excessivo.
A hemofilia pode ter consequências importantes para a vida diária, sobretudo para as formas graves. Atitudes adequadas e o respeito de certas recomendações permitem às pessoas com hemofilia e a todos os que as rodeiam usufruir de uma vida normal.
A História da Hemofilia teve o seu início há muitos, muitos anos.
Agora sabe-se muita acerca da Hemofilia, mas durante muito tempo revestiu-se sempre de grande mistério.
Qual era esse estranho e desconhecido problema das hemorragias? Como aparecia a hemofilia? Como se podia tratar?
Na maioria dos casos, não nos tornamos hemofílicos, nascemos com ela. De facto, a hemofilia é uma doença genética, hereditária e rara que os pais (tanto as mulheres como os homens) podem transmitir aos filhos.
O nosso corpo é composto de células minúsculas. As células contêm cada uma 46 cromossomas organizados em 23 pares que determinam muitas características como a cor dos olhos, a cor dos cabelos...

Um desses pares determina o sexo, feminino ou masculino. Trata-se dos cromossomas X e Y.
    
O homem tem:1 cromossoma X e 1 Y. A mulher tem: 2 cromossomas X.

Se um dos cromossomas for portador do gene da hemofilia, o outro poderá compensar o défice. Essa mulher será então "portadora".

A hemofilia é uma deficiência "relacionada com o sexo". O gene da hemofilia encontra-se então num dos cromossomas sexuais, o cromossoma X.
     
Se esse cromossoma for portador do gene da hemofilia, então o homem terá hemofilia.

Vejamos agora como se transmite a hemofilia.

Transmissão pelo pai
Transmissão pela mãe
Tanto o pai como a mãe podem transmitir hemofilia. Um pai com hemofilia terá filhas portadoras, a transmissão não será então "visível" directamente (as filhas não terão as manifestações clínicas). Uma mãe portadora terá uma hipótese em cada duas de ter uma filha portadora e uma hipótese em cada duas de ter um filho com hemofilia.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

CANCRO DO COLON

VAMOS CONHECER MAIS PARA MELHOR PREVENIR!

O cancro do cólon e do recto é, em Portugal, o cancro mais frequente nos homens, embora, neste mesmo grupo, seja a quarta causa de morte oncológica. Já nas mulheres é o segundo tipo de cancro bem como a segunda causa de morte oncológica.
Conheça os factores de risco e saiba como detectar.

Quais são os factores de risco?
  • Idade superior a 50 anos;
  • Factores dietéticos como o baixo consumo de vegetais verdes, fibras ou o excessivo valor energético das refeições;
  • Excesso de peso e sedentarismo;
  • Presença de pólipos no intestino grosso;
  • História de colite ulcerosa ou de doença de Crohn;
  • Certas doenças hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar.
Particular atenção a sinais e sintomas próprios desta localização anatómica e a prática de exames próprios para uma detecção mais precoce permitem reduzir a incidência e a mortalidade.

Quais são os sinais e os sintomas mais frequentes?
  • Alteração nos hábitos intestinais, com o aparecimento de diarreia ou de obstipação;
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Sensação de que o intestino não esvazia completamente;
  • Desconforto abdominal;
  • Perda de peso inexplicada;
  • Cansaço.
Que exames podem detectar o cancro do cólon e do recto?

Para além dos exames físicos e clínicos habituais, deverão realizar-se, de forma mais ou menos periódica, isolados ou em conjunto, sempre sob orientação clínica: o toque rectal, a pesquisa de sangue oculto nas fezes e/ou outros exames que permitem a visualização directa ou indirecta do cólon e do recto, como sejam a sigmoidoscopia e a colonoscopia.